O DEMÔNIO ME DISSE – por Giovanni Papini

I

Durante toda a minha vida somente cinco vezes tive ocasião de falar com o Diabo, mas estou certo de que, entre os vivos, sou eu quem mais intimamente o conhece e com quem ele se mostra mais afável. Trata-me — afirmo-o com certo orgulho que não tento dissimular -com uma benévola condescendência que chega às vezes a comover-me. Quando estou em sua companhia, limitou-me a ouvi-lo. Assim não me engano; escuto-o e admiro-o. O Diabo, pelo menos cormo me tem aparecido até agora, é uma figura fora do comum. É alto e muito pálido, ainda bastante jovem, mas com essa juventude que viveu demasiado e que é mais triste que a velhice. O rosto muito branco e comprido nada tem de particular a. não ser a sua boca sutil, fina e apertada; tem uma ruga única e profundíssima, que se alça perpendicularmente entre as sobrancelhas e se perde quase na raiz dos cabelos. Nunca pude verificar bem a cor dos seus olhos, pois não consegui olhá-lo mais que alguns momentos; não sei tampouco a cor dos seus cabelos, porque um gorro de seda, que nunca tira, os esconde completamente. Traja corretamente de preto e as mãos estão sempre irrepreensivelmente enluvadas.

É difícil que, nestes tempos que correm, se decida a vir à terra. Um dia confessou-me tristemente:

— Agora os homens não me interessam mais. Compram-se por pouco, mas valem cada vez menos. Não têm nem medula, nem alma, nem coragem. Talvez nem sequer tenham sangue suficientemente vermelho para firmar o contrato.

Entretanto, quando se aborrece, às vezes, em seu desolado país, costuma visitar-nos. Ninguém em verdade o nota, porque os homens já não o reconhecem e passam a seu lado, tomando-o por um de seus semelhantes e até mesmo sorrindo-lhe e tirando-lhe o chapéu com um ar de segurança que causa espanto. Mas eu sempre sinto o roçar de seu passo e procuro desfrutar da sua companhia. A conversação do Diabo é a mais proveitosa e agradável que conheço, é daquelas que fazem compreender o mundo e, sobretudo, o mundo que está em nós, muito mais do que os pequenos e grandes tratados de auto didática, que se lêem na biblioteca de Heidelberg.

Nunca conheci ninguém mais indulgente que o Diabo. Conhece tão profundamente a mesquinhez, a velhacaria, a sujidade e bestialidade humanas, que nada o espanta nem o desgosta. É pacífico e sorridente como um sábio antigo, e às vezes, me parece mais cristão que todos os cristãos do mundo. Perdoou, por fim Àquele que o condenou e arrojou de seu seio. Quando a isto se refere, reconhece que o Onipotente agiu com inteira justiça, precipitando-o do céu, visto que um rei não pode permitir que se achem em torno de si seres por demais soberbos e indisciplinados.

— “No lugar dele — confessou-me, certa ocasião — eu teria condenado os rebeldes a uma pena mais terrível. Te-los-ia obrigado à inação, à imobilidade. Em troca, Deus foi generoso e clemente comigo, proporcionando-me os meios de seguir a carreira para a qual eu mostrava mais inclinação. Embora atualmente eu me sinta um tanto cansado, não tenho muitas razões de queixa; no seio da beatitude celeste eu me aborreceria muito mais”.

Ele se mostra animado, inclusive a respeito dos homens, de uma benevolência um tanto irônica, não isenta de um desprezo convicto que não consegue dissimular. Ele é, por ofício, o atormentador dos homens, mas, graças a um longo costume, tornou-se menos feroz e menos terrível. Já não é o hirsuto e monstruoso demônio da Idade Média, com rabo e cornos, que ia acariciar as virgens nos mosteiros, e excitar a febre solitária dos padres no deserto.

Viu que a tentação é, agora, perfeitamente inútil. Os homens pecam por si mesmos, natural e espontaneamente, sem necessidade de excitações e convite. Deixa-os em paz e os homens correm a ele já como inimigos a conquistar. Por isto, não os considera já como inimigos a conquistar, mas como bons e fiéis súditos, dispostos a pagar seu tributo sem fazer-se de rogados. Despertou-lhe por isto, nestes últimos tempos, certa compaixão para conosco, os homens, e que, se não destrói o desprezo, o atenua e encobre. Confirmei esta última opinião, durante o colóquio que tive com ele, no qual me revelou uma coisa que tem certo valor para todos os que buscamos o que está mais alto e o que está mais longe.

 

II

Encontrei-o, da última vez, numa dessas ruas solitárias dos arrabaldes de Florença, apertadas entre velhos muros, por cima dos quais apontam as oliveiras. Ia lendo um livro de capa negra e ria consigo mesmo, como só ele sabe rir. Aproximei-me e, apenas me viu, fechou o livro, segurou-me no braço e começou a dizer-me:

— Conheço há séculos este livrinho, a Bíblia; releio-o de quando em quando, se tenho necessidade de pôr-me de bom humor. A que eu leio agora é em inglês, e notei que o inglês se presta admiravelmente para o Antigo Testamento ao passo que prefiro o italiano para o Novo. Estava relendo agora, pela milésima vez, os primeiros capítulos da Gênesis, e você compreende facilmente por quê. Tenho aí um papel importante e sinto-me às vezes, além de soberbo, vaidoso. Agrada-me, falando verdade, tornar-me a ver sob o belo adereço da serpente enroscada na árvore, como nas velhas gravuras, avançando a minha cabeça escura para o alvo corpo nu da apetitosa Eva. Mas é uma verdadeira lástima que a história da tentação tenha sido tão alterada pelos historiadores servos de Deus. Qualquer dia, se tiver tempo, publicarei uma edição correta da Bíblia, e não só correta, mas também aumentada, porque os santos e piedosos escritores tiveram escrúpulos de citar com demasiada freqüência o meu nome e deixaram na obscuridade algumas das minhas melhores empresas.

“Voltando à tentação, repito, meu querido amigo, que a narrativa bíblica foi descaradamente falseada. Nunca eu disse isto a homem algum, mas creio que a Você se pode dizer o que nenhum homem seria capaz de inventar por si mesmo. Confessarei, pois, que não fui, no verdadeiro sentido da palavra, um tentador ou um enganador. Quando me dirigi a Eva para decidi-Ia a provar do fruto proibido, não tinha nenhuma intenção de desgraçar os homens. Meu único propósito era vingar-me de Jeová, o qual, segundo julgava naquele tempo, me havia tratado indignamente. Queria criar-lhe rivais em poder e por isso não era de modo algum farsante, quando dizia a Eva: “Come deste fruto e Serás semelhante a Deus”.

“Eu dizia, asseguro-lhe, a pura e estrita verdade. Realmente, a árvore proibida era a de sabedoria; a árvore da ciência, não só do bem e do mal, como diz o Hebreu, senão também do verdadeiro e do falso, do visível e do invisível, do céu e da terra, dos animais e dos espíritos. E Você sabe, querido amigo, o que é sabedoria e poder, e que ser Deus significa ser sábio e poderoso. Por isto, não queria enganar aos homens quando lhes indicava o meio de se tornarem semelhantes a Jeová. Meu interesse estava em que o conseguissem, porque esperava a sua ajuda para reconquistar o céu.

“Vejo em seus olhos que quer perguntar-me alguma coisa e sei o quê. Como foi que Adão e Eva, apesar de terem comido o fruto proibido, não se converteram em deuses, mas foram arrojados por seu Deus do belo jardim?

“Se quiser, explicarei em poucas palavras este aparente mistério. Eva, na confusão do momento, não notou que os frutos da árvore eram muitos e diversos e não ouviu o que eu lhe dizia, isto é, que não bastava comer alguns, que era necessário despojar inteiramente a árvore — adquirir toda a sabedoria. Apesar disto, apenas comeu um, faltou-lhe ânimo para colher e comer rapidamente de todos os outros, e aconteceu que Jeová teve tempo de aperceber-se do perigo e remediá-lo imediatamente com o desterro perpétuo. Se Adão e Eva tivessem comido todos os frutos da árvore maravilhosa, o Grande Velho já não teria tido poder para arrojá-los do paraíso. Teriam sido Deus contra Deus e nenhum anjo, apesar de armado de espada flamejante, os teria posto em fuga. Deus pôde castigá-los porque não tinham pecado inteiramente. O pecado original foi castigado porque não foi bastante grande. Assim ocorre sempre na terra e não hei de lembrar-lhe uma vez mais o colóquio entre Alexandre e o pirata, para lhe revelar que um crime é castigado quando é pequeno e glorificado e premiado quando é grande.

“O homem, naquele jardim longínquo, perdeu pois, uma magnífica oportunidade para converter-se em Deus e eu perdi uma das poucas probabilidades de voltar ao céu. Mas eu creio, excelente amigo, e lhe digo, embora você e os outros homens não dêem muito crédito aos conselhos do Demônio, eu creio que vós ainda estais em tempo de acabar com todos os frutos da árvore, estais em tempo de converter-vos em deuses. Vós não vos lembrais do caminho do Paraíso Terrestre, mas eu sei que algumas sementes daquela árvore voaram fora e já estão desenvolvidas. É preciso procurá-las em vossos bosques, cuidá-las e podá-las até que tornem a dar seus frutos. E então — acredite num velho amigo, que alguns, cujos servos invejosos, querem fazer passar por inimigo dos homens — podereis comer a vosso gosto, até à saciedade, e minha promessa será cumprida.

“Desejaria Você perguntar-me algum sinal de reconhecimento desta árvore e de seus frutos? Nada lhe posso dizer: Cumpre que vós mesmos a encontreis, com paciência e perseverança. Avisai-me logo que a tenhais encontrado, porque então a minha missão estará cumprida e talvez Deus me chame a si”.

A voz do Demônio, neste momento, tomou-se um pouco melancólica. A ruga profunda e reta que tem no meio das sobrancelhas me pareceu acentuada. Após deter-se alguns instantes, como dominado por algum pensamento, continuou o caminho em silêncio, olhando as estrelas, que principiavam a cintilar no lânguido céu da noite que se aproximava.

 

O DEMÔNIO TENTADO

Sonhei na noite que passou uma estranha aventura, esta manhã a realizei, esta noite a conto. Que me ouçam todos os que têm senso bastante para acreditar na realidade do que não sucede.

O Demônio, que me aparece freqüentemente em sonhos, ontem à noite me apareceu. Sonhei como ele; foi um caso de tentação. Mais não era ele — vede-o bem quem me tentava, era eu que tentava ao demônio. O sonho foi tão imprevisto e forte, que despertei sobressaltado e todo o resto da noite não pude deixar de pensar naquela cena entrevista um momento, naquelas palavras ouvidas em poucos instantes.

Esta manhã, persuadi-me de que não havia outro meio de livrar-me daquela estranha visão noturna, senão fazê-la real na vigília, e, sem mais refletIr, pus-me em ação.

Ao fim da rua onde está minha casa, esperava-me o Demônio. Supus, primeiramente, que ele estava ciente do sonho e que ele próprio era quem o havia provocado, para zombar de mim. Estava a ponto de voltar sobre os meus passos, um tanto assustado, quando me recordei que, alguns dias antes, tínhamos combinado um encontro para ir visitar um velho cipreste, que já muitas vezes protegera, com a sua negra e espessa sombra, os nossos diálogos.

E partimos, silenciosos, sem sequer no cumprimentarmos. Ao sairmos, fora da cidade, o Demônio continuou sem proferir palavra, mas o sonho me reapareceu mais vivaz e imperioso do que nunca e eu tive de morder os lábios.

Não falei. Como iniciar ante aquele obstinado silêncio?

Chegamos, por fim, ao velho cipreste, que balançava levemente o alto cimo, com um ar de impaciência e de censura. Sentamo-nos com as costas apoiadas ao amplo e maciço tronco e o Demônio continuou calado. Então, como se no mais profundo de mim se houvesse aberto de repente algum veio interior, senti borbulhar e sair aos borbotões as palavras que devia dizer. E falei ao Demônio desta maneira:

“Mestre e amigo: chegou para ti o dia da tentação. Tu já não és capaz de tentar aos homens e sucede que os homens vêm tentar-te. Conseguiste-o com Adão, fracassaste com Cristo; mas não és nem homem nem Deus e eu sou um homem que se vai convertendo em Deus. Por isso tenho o direito e a força de induzir-te em tentação e vingar a Adão e a seus filhos.

Tu ofereceste aos primeiros homens a divindade, a Cristo o reino da terra, a Fausto o poder. Mas eu te ofereço algo melhor, eu te ofereço, não converter-te em um arremedo de Deus, não que possuas o que existe, mas pro- ponho fazer-te o verdadeiro inimigo de Deus, o definitivo destruidor do ser.

“Dizem que és o grande adversário do Senhor, e o grande negador e corruptor das coisas, mas não é verdade. Tentaste imitar a Deus com milagres, agiste e governaste como Ele, tudo O copiaste e O seguiste, como um hábil macaco arremeda o seu dono. Se fosses verdadeiramente a antítese, o contrário de Deus, terias podido fazer, de há muito, o contrário do que Ele fez — terias deixado de suscitar antipapas e anticristos e te haverias convertido no verdadeiro Anti. Deus. Qual foi a grande obra de Deus? A criação do mundo. Qual deveria ser a tua grande obra? A destruição do mundo. Tu deverias — compreendes? — não desordenar e complicar o mundo, mas destruí-lo, suprimi-lo, aniquilá-lo.

“Como pudeste tolerar, covarde jactancioso, que o mundo continuasse existindo? Como não soubeste, cósmico revolucionário, partir pelo meio o universo? Quando conseguirás dar a grande resposta ao Fiat de Deus, contestar-lhe, depois de uma pausa de alguns séculos, com um Pereat ainda mais potente?

“Enquanto fizeres as costumadas travessuras ao Senhor, enquanto lhe disputares algumas almas pusilâmines, enquanto não faças mais que sublevar alguma parte do céu e da terra, serás infiel à tua missão, que é de ser o reverso de Deus. Em nome de alguns homens, cansados destas pretensas batalhas, venho intimar-te a que cumpras com o teu dever ou desapareças!

“Eu te direi, se o quiseres, de que modo podem conduzir o mundo a seu fim. É necessário que mudes completamente o teu modo de agir. Tens sido até agora um corruptor e um desordenador, um espírito móbil e múltiplo, um criador de movimentos e mudanças. Tudo isto é perfeita- mente estúpido. Tu sabes que o movimento é a mudança do tempo e que a mudança é a criação de diferenças e que a realidade é o conjunto das coisas diversas. A realidade é tanto maior quanto mais numerosas são as diferenças. Aumentar as diferenças, quer dizer mover e mudar, é aumentar as realidades; diminuir as diferenças, quer dizer imobilizar e, igualar, é diminuir as realidades.

“Os homens tentaram esta morte da realidade por meio das palavras, as quais servem para as classes de coisas e não para cada coisa diversa; quer dizer, consideram certo grupo de coisas como as mesmas por aquilo que as faz semelhante. Alguns homens, a que o vulgo chama filósofos, isto é, enamorados da sabedoria, foram ainda mais longe que os outros e tentaram reduzir todo o mundo, com a sua infinita variedade de movimentos e de formas, a uma só palavra. Depois disto, entoaram hinos a si próprios e acreditaram que tinham posto a palavra fim no livro do universo. Mas não se deram conta de que essa palavra, precisamente porque pretendia encerrar tudo, negava toda diferença, já não continha realidade alguma. No mundo das idéias o único se chama inconcebível — no mundo das coisas o único se chama inexistente. Seria preciso que tu fizesses na realidade o que os filósofos fizeram unicamente em sonhos —deverias ser o filósofo operante com as coisas e não com as palavras. O homem filósofo quer reduzir o mundo a uma só palavra e termina no nada lógico. Tu deverias reduzir o mundo a uma só coisa, ao nada autêntico, ao nada último e definitivo.

“Indiquei-te o caminho. Tu, que ainda és poderoso, podes segui-lo. Funde, assimila, une, liga, nivela, iguala, suprime as diversidades, reduz todos os animais a um só, e este animal a uma planta e todas as plantas a esta planta e esta planta a um mineral e todos os minerais a este mineral, e este mineral e todos os corpos a um só corpo, todas as substâncias a uma só substância, todas as formas da força a uma só forma, e esta única forma da força ao único elemento da substância, e verás que o mundo pouco a pouco empalidece e se atenue e se desvanece e tu mesmo e o próprio Deus sereis uma só coisa e esta única formará parte do todo e desaparecerá com ele.

“Odeia as diversidades, persegue as distinções, detém os movimentos, impede as mudanças e então serás verdadeiramente inimigo de Deus, o cancelado da sua obra e o seu radical regenerador. Que a tua atividade se desenvolva, não para suscitar, mas para suprimir toda atividade. Alimenta a preguiça, provoca o êxtase, ajuda aos fabricantes de idéias gerais. Pouco a pouco o mundo se tornará seco como um asceta, e incolor como uma idéia.

“Assim terás contestado, finalmente, ao Gênesis, e se alguém pudesse, depois disso, escrever, ver-se-ia obrigado a dizer que depois do fim não houve nem terra, nem céu, nem sequer abismos.

“Deus verá desaparecer a obra de que ficou tão satisfeito e tu, velho exilado rebelde, ficarás vingado. Ninguém te propôs nunca obra tamanha, ninguém te julgou capaz de tanto! Terás coragem e poder para rechaçar novamente o universo ao nada de que foi tirado e lançar teu Não contra o Sim milenário do Criador? Esta é a minha resposta à tua tentação, ó Demônio, Tu me ofereceste ser Deus e eu te ofereço ser algo mais forte do que Deus, o destruidor da sua grande obra, o primeiro e o último Anti-Deus”.

Neste momento, as palavras deixaram de brotar-me da garganta e a fonte interna secou. Olhei para o meu companheiro, que até então havia escutado sem dizer palavra.

Esperava que me respondesse sem mais demora, mas continuou calado, contemplando o sol que começava a diluir a névoa, além, sobre a planície. Do alto da colina onde se elevava o cipreste amigo, o mundo ia surgindo lentamente a nossos olhos.

O vento esgarçava amontoados de nuvens e sibilava em surdina. E o Demônio olhava e calava. Finalmente se pôs de pé, voltou-se para mim e disse, com voz decidida:

— Vamos embora, não posso ficar mais tempo.

Notei então que o Demônio chorava e vi pela primeira vez os seus olhos rasos de água. Lagrimas de pesar, de raiva, de alegria? Durante o dia inteiro refleti sobre isto e não soube o que resolver. Agora espero que a noite chegue para perguntar-lhe, em sonhos.

 

 

FONTE:

SANTOS, Yolanda Lhullier & SANTOS, Cláudia (trd. e org.). Contos e Novelas de Língua Estrangeira. Vol II. São Paulo, Logos, 1963, p 121-131.

7 comentários sobre “O DEMÔNIO ME DISSE – por Giovanni Papini

  1. Pingback: O DEMÔNIO ME DISSE - por Giovanni Papini « Obscured By Clouds

  2. Viva representação de nosso LÚCIFER tentador particular, a SOMBRA DO LÓGUS… admirável PAPINI em sua profunda intuição de iniciado. Nos ensinamentos gnósticos do V.M. SAMAEL AUN WEOR temos uma rica descrição do papel do LÚCIFER no livro ; A REVOLUÇÃO DE BELZEBU. Admiráveis mestres…

  3. Esse texto é uma crítica direta à Filosofia Clássica, ao idealismo platônico, à tentativa dessa filosofia de definir as coisas a partir do uno; Não deixa de ter pequenas críticas socias também.. excelente!

  4. Este é Papini,na plenitude de sua lucidez,no perfeito entendimnento da alma humana.Demais.

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