Canção do Vidro

E nada vibrou…
Não se ouviu nada…
Nada…
Mas o cristal nunca mais deu o mesmo som.
Cala, amigo…
Cuidado, amiga…
Uma palavra só
Pode tudo perder para sempre…
E é tão puro o silêncio agora!

Mário Quintana

Um comentário sobre “Canção do Vidro

  1. “(…)
    e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
    deixas viver sobre a pele uma criança de lume
    e na fria lava da noite ensinas ao corpo
    a paciência o amor o abandono das palavras
    o silêncio
    e a difícil arte da melancolia”

    Al Berto “o livro dos regressos”

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