Quem me dera, meu amor,
Contigo deixar a vida.
Que é tanta esp’rança perdida,
Que é tanta miséria e dor!
Deixar o mundo malvado
E repousar a teu lado –
Oh! minha amante divina! –
Na mesma cova esquecida,
Tendo à minha boca unida
Essa boca pequenina!…
Mário de Sá-Carneiro